quarta-feira, maio 10, 2006

CANSAÇOS

Dá até a ideia de que há uma campanha na comunicação social contra o prof. Freitas do Amaral. Que a comunicação social é impiedosa não é segredo para ninguém, mas a verdade é que não há nenhuma orquestração maléfica contra o Professor. O facto é que ele é muito sujeito a trapalhadas. No Governo anterior a coisa era mais bem distribuída, mas Sócrates, avisado, resolveu concentrar as trapalhadas num só ministro e poupar o resto. Não se pode dizer que a estratégia seja má.
Parece que Freitas do Amaral andou a cumprimentar terroristas no átrio de um dos hotéis onde por vezes descansa das suas atribuladas funções.
Não há semana em que o professor não preste uma declaração equívoca ou criticável ou tome uma atitude difícil de entender mesmo para os mais benevolentes. Existe mesmo um grande consenso transversal no que diz respeito à análise da sua performance como ministro. Só ele não se cansa de dizer que não está politicamente morto, mas está. À esquerda nunca teve verdadeiramente vida, para além do episódio do Iraque e do episódio do Governo. À direita é o que se sabe, ninguém perde a menor oportunidade para se vingar.

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