Sistematicamente a questão da paridade e da participação das mulheres na vida pública/politica volta ao local do costume, Assembleia da República, e é vista como se fosse através de um qualquer decreto que tudo se altera.
Que a politica é feita de uma forma desorganizada, ou organizada de forma a ser desorganizada de molde a permitir "livres transitos" familiares permanentes, é verdade e dessa forma originaria o afastamento das mulheres.
Se assim é, não serão as quotas que vão alterar o quer que seja. Pois basta ver que onde a vida se desenvolve com regras decentes e a horas decentes, a participação das mulheres é grande e com mestria e valor.
Uma outra falácia, e desta feita fruto de uma sociedade machista, prende-se com o facto de "ter que ser" a mulher quem organiza a vida de uma familia e quem tem a responsabilidade das lides domésticas. Homem que é homem, sabe cozinhar, dar banho aos filhos e ir ao supermercado. Digo eu.
Mas todas estas interrogações partiram da questão colocada pelo Paulo Gorjão no Bloguitica.
A pouca participação feminina nos blogues. E aqui não existem quotas, horas ou qualquer tipo de entraves. Apenas vontade. Será que afinal essa é a razão principal para não haver muitas mulheres na vida pública?
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