Na salutar luta política é muito fácil para uma pessoa que não tenha grandes atributos intelectuais deixar-se ir na onda do insulto gratuito.
Numa luta política acesa, própria da democracia, os irrelevantes ganham algum protagonismo porque não têm qualquer espécie de escrúpulos. Quando essas inutilidades políticas ganham a extraordinária coragem de debitar ordinarices para os jornais sobre pessoas honradas, a coisa torna-se preocupante pois aproximamo-nos do ponto sem retorno.
E o ponto sem retorno é que pessoas que deram muito trabalho para que retornassem, se fartem de vez, e só fiquem estes pequenos líderes de banda desenhada.
Seria importante que personalidades credíveis não se deixassem enredar mais uma vez com gente que não acrescenta nada, seca tudo o que está à sua volta, divide para reinar.
O problema é que é muito difícil que gente decente, que pode fazer o que quiser, que não precisa disto para sobreviver, aceite dar o corpo ao manifesto, para gáudio de uns quantos inconscientes.
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