sábado, fevereiro 18, 2006

CDS e CCS

Carlos, entrevejo alguns estados de alma na tua sentida resposta. Porém, na visão, de um curioso “outsider”, a questão do CDS-PP/Ribeiro e Castro é estrutural dos partidos do chamado “mainstream” político. Aliás, Marques Mendes, sofre de um problema semelhante.


1 – Um bom político, em sentido estrito e corrente, não é, necessariamente, um bom governante;
2 – Um bom líder de oposição não faz, necessariamente, um bom governante (deveria ser);
3 – Um bom líder de oposição não deveria ser, necessariamente, um comunicador de excelência;
4 – Um líder político é escrutinado, (prima e definitiva facie), não pelo seu conteúdo, mas pela sua boa prestação telegénica, radiofónica, e quejandas;
5 – O antigo aforismo “aquilo que parece é” transmutou-se para “aquilo que aparece é” (Bénard da Costa) - é a frivolidade elevada à potência;
6 – Porque, de todos os vícios do sistema político, o mais inquietante é que de um pretenso e aparente paradigma de meritocracia, passamos para o da mediacracia.
E é aqui que Ribeiro e Castro soçobra…!

(Descansa Carlos, que nem tudo está perdido…hoje a minha mulher é eleita presidente da comissão política da vossa concelhia de Esposende!!!!)

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