segunda-feira, janeiro 30, 2006

Os partidos, as quotas e outras reflexões II

Espero que o Carlos Furtado não leva a mal roubar-lhe o título do post, para dar seguimento ao assunto.
A questão do pagamento de quotas por parte dos militantes dos partidos é quase tão antiga como a democracia.
Muito se discutiu, e alguns chegaram mesmo a vias de facto, como Rui Rio, o que verdade seja dita a única coisa que conseguiu foi expulsar do PSD os originais PPD e entregar de vez o partido aos caciques locais.
Acho que quem tem disponibilidade para a política (nem que seja ir à sede votar de vez em quando), não deve ter que pagar o que quer que seja. Por mais que a frase esteja em desuso, quem participa na vida partidária está a prestar um serviço à sociedade (devia ser assim), não faz sentido nenhum taxar os militantes anónimos que são os únicos que não ganham dinheiro com a política.
Todos sabemos o que são as estruturas partidárias, todos sabemos quem realmente manda nos partidos, as refiliações, está provado, acaba por dar vantagem aos profissionais do aparelho.
O caminho deve ser o da reorganização territorial, política e administrativa, e por arrasto partidária.
E assim voltamos ao tema por excelência desta casa, a regionalização.

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