Antes de mais um bem haja a todos os nortadas e aqui fica o especial agradecimento ao Carlos pelo simpático desafio que me fez ao convidar para participar neste blogue.
É sem dúvida alguma uma excelente oportunidade para se partilhar ideias e ideais e tal como uma boa nortada tentar fazer chegar com força e bem longe os principios, ideais, soluções e caminhos de alguém que se assume do Norte e de Direita com orgulho e convicção.
Menos Estado e Melhor Estado
Assistimos nos últimos anos ao discurso da crise pelas mais diversas e inúmeras personalidades (mais ou menos competentes) e sabe-se qual é a cura mas, estranha e incompreensivelmente parece que ninguém a aplica.
E, afigura-se-me que ninguém aplica a referida cura porque o caminho passa pelo Estado anafado ter de emagrecer e, nessa medida, a cura será dolorosa para muitos.
Com efeito,
O Estado de direito democrático em que vivemos tem-se mostrado totalmente ineficaz na aplicação da cura e, dificilmente, o conseguirá.
O Governo/José Sócrates eleito já deu mostras suficientes que a sua governação não passará de timidos passos no sentido de resolver a situação.
O Governo PS não resistiu ao lobby das obras públicas nem ao clientelismo partidário aliás, diria, que em tão pouco tempo este governo deve ter batido os records da partidarite.
Mas o mais confrangedor é assistir à ridicula subserviência de todo um Estado (na pessoa dos seus mais altos representantes) ao Sr. Bill Gates e à Microsoft que numa atitude puramente comercial veio a Portugal vender o seu produto.
Não digo que não seja importante acolher a iniciativa da Microsoft ou de quaisquer outras empresas mas é de um provincianismo crónico e terceiro mundista quando o Primeiro Ministro e todo um governo se poêm em "bicos de pés" para a todo o custo se associarem a qualquer iniciativa do género.
Mas não percamos tempo com atitudes que mais não passam de meros fugachos.
É preciso avançar com verdadeiras reformas estruturais e de todas elas a mais importante é a reforma do Estado.
Não é possível um País desenvolver-se sem que o Estado e as suas insituições sejam fortes e eficientes.
Concordo com Fukuyama quando defende que a solução do desenvolvimento de um País depende, antes demais, da existência de um Estado e suas insitituições devidamente organizado, forte e eficiente.
De facto, tanto temos regimes totalitários de sucesso como regimes democráticos.
E, a história ensina-nos que há diversos modelos económicos de sucesso sejam eles proteccionistas, clássicos, liberais, neoliberais, mistos, intervencionistas.
Agora o que parece ser a chave do sucesso é que seja qual for a forma de regime politico ou de economia é sempre necessário um Estado forte.
Por isso, não sou defensor dos Estados minimalistas nem de um Estado "gordo e anafado".
Em Portugal o Estado tem de ganhar autoridade e eficiência e, para isso, tem de se simplificar e, consequentemente, o Estado tem de encolher.
Mas para levar a cabo esse processo são precisos líderes fortes e determinados sejam eles totalitários ou democráticos.
A bem da Nação!
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