RESTAURAÇÕES

Num post anterior DBM escreve, e bem, sobre a Restauração. Lendo o que ele diz, a ideia com que fico é que, pelos vistos, éramos bem mais autónomos e independentes em 1640 do que hoje, apesar de na altura termos um rei espanhol. Agora não temos rei, mas os espanhóis e Bruxelas mandam ainda mais do que na época. Concedo que a primeira metade da nossa história foi bem mais brilhante do que a segunda e que a tendência não parece mostrar sinais de se estar a inverter. Apesar de tudo, valeu a pena termos feito a Restauração, de que sou um grande adepto, um dos poucos feriados políticos que faz todo o sentido comemorar pois recorda-nos a nossa independência e soberania. Hoje também se justificaria uma pequena restauraçãozinha, anímica e política, mas, infelizmente, não vejo conjurados.