Esta é a notícia do Jornal de Negócios que adianta que com as que estão previstas em 2006 este número subirá para 30.
Não vou perder tempo a discutir quem foi nomeado, se são do PS ou amigos do Sócrates. Vou antes realçar o facto de, este ou qualquer outro governo, ter 30 Administrações para nomear. Como é possível definir-se uma estratégia (qualquer que ela seja) para estas empresas se os seus Administradores sabem que serão substituidos quando o governo mudar de mãos (e às vezes quando o Minstro a economia muda)?
Notem que ao lado desta série de nomeações temos o Governo também a nomear as Administrações de empresas cotadas em Bolsa como a EDP e a PT, nas quais o Estado é minoritário.
O problema não é só quem é nomeado (também ajudará certamente) mas o facto de o governo poder nomear esta quantidade de Administrações.
Seria um bom passo no sentido da boa gestão destas empresas se o Estado entregasse estas empresas a privados definindo as regras de concorrência nos diversos sectores e deixar essas empresas definir as suas estratégias de futuro. Certamente que essas empresas seriam melhor geridas e não assistiríamos a esta enorme "dança de cadeiras".
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