Permitam-me que tome a derrota de Avelino Ferreira Torres como o mais maravilhoso das eleições de ontem - ainda por cima porque faço parte de um dos dois grupos que, diz o homem, o mandou para o raio que o parta (e, infelizmente, não sou o presidente da administração da Mota/Engil, pelo que hei-de fazer parte dos outros). Só é pena que os restantes independentes tenham tido tão significativas votações, envolvendo os seus eleitores numa mácula de suspenção que nem o melhor tira-nódoas vai fazer desaparecer em pouco tempo. Para mais, os derrotados foram claramente o PS (que não foi a lado nenhum), o Bloco de Esquerda (que foi muito mais perto que o longe que imaginava poder ir) e o CDP/PP (que está transformado numa espécie de IPSS do PSD, aonde o partido maior recorre sempre que isso lhe convém e ao que não liga a ponta de um chevelho sempre que isso também lhe convém).
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