O Público esta semana considerou num dos seus destaques o Plano Investimento em Infra-Estruturas Prioritárias. Este programa foi apresentado pelo actual Governo com toda a pompa e circunstâncias como uma das medidas essenciais para o desenvolvimento do país. No plano económico poderia ser considerado com a última maravilha descoberta. Mais emprego, investimento, crescimento económico foram as ilusões expostas. Da entrevista com Valadares Tavares e Manuel Victor Martins podem retirar-se algumas ideias essenciais:
- O plano corresponde a uma selecção de investimentos estratégicos, não tendo a existido uma atenção especial sobre a OTA e a alta velocidade, mas antes sobre os projectos que já existiam em vários ministérios;
- Os projectos da alta velocidade e a Ota estão incluídos no Programa devido a compromissos assumidos no programa de Governo, pelo que as suas configurações específicas não estão estudadas;
- Trinta e três por cento dos projectos do Programa vêm de trás, tendo sido objecto de decisão dos anteriores Governos e estão ligados à programação comunitária do Quadro Comunitário de Apoio;
- De todo o investimento 70 por cento é co-financiado;
- O Programa é importante porque conserva emprego.
A comparação entre a ficção vendida e a realidade é infelizmente tão marcada que não há muitos comentários a fazer.
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