O Rui Albuquerque questiona se o CDS ainda existe. E na resposta a Zé Mexia escreve:
Porque, caro José Mexia, nas instituições fortemente fulanizadas, a substituição do patriarca é quase uma impossibilidade. Apesar do eventual talento e capacidade de quem lhe suceda, como é o inegável caso do José Ribeiro e Castro, que alia às referidas qualidades uma inteligência fora do comum.
Porém, não chega.
O CDS viveu nos últimos anos à sombra de uma imagem mediática brilhante. Isso chegava-lhe e era suficiente para «satisfazer» a pouca (e muito fechada) clientela partidária das estruturas locais. Quando chegaram ao governo foi o extase total. E, porque não, o regabofe absoluto das concelhias e distritais que ainda existiam.
No entretanto, continuaram com as sedes e o partido fechados às pessoas. Esqueceram-se que, de tempos a tempos, elas lá vão votando.
Actualmente, habituado a dormir à «sombra da bananeira», o CDS não tem mediatismo, nem partido. Provavelmente, os menos responsáveis da situação serão os actuais dirigentes. Mas, verá, serão eles a sofrer as suas consequências e, muito provavelmente, em Outubro, o partido ficará reduzido a mínimos eleitorais ridículos. Infelizmente.
Poderia concordar com o que o Rui escreve. No entanto existe muito trabalho de rectaguarda que está a ser desenvolvido e que não é noticiado nem imediato nos seus resultados. Como alguém dizia os trabalhos de JRCastro assemelham-se a corridas de 100m numa prespectiva de uma maratona de 4 anos.
Agora que muito tem ainda que ser feito é verdade. Que muitas das estruturas não existem ou existem com deficientes condições ou com inerranáveis criaturas que se preocupam mais com elas do que com a causa pública é também verdade. Mas caro Rui é o mal da sociedade em que vivemos. Trapaceira, egoísta e invejosa. Por isso os trabalhos de JRCastro são maiores do que os de Óbelix e Asterix.
Mas acredite que o CDS existe.
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