Num país em que os intectuais da construção civil mandam mais que o mais douto dos doutores em qualquer uma das disciplinas do saber, o aeroporto da Ota foi elevado à condição de desígnio incondicional da felicidade do nosso futuro. A tal ponto, que o primeiro-ministro se viu obrigado a mandar para o raio-que-o-parta um ministro que dava mostras de se preocupar verdadeiramente com o futuro de nós todos, em favor de um economista que um dia há-de regressar ao sombreireiro grupo BES - de onde aparentemente nunca devia ter saído. É por isso que a Ota vai transformar-se num transformador do nosso futuro. E como são nossos, o futuro e a Ota, o melhor é ir-nos habituando a esta nova e revolucionária designação: o país Ota (arios). Um grande bem-haja para nós todos.
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