quarta-feira, julho 13, 2005

Da amizade como a mais bela das artes

Não é uma descoberta, nem uma novidade, nem uma surpresa; mas como também não é uma evidência, nem um fim em si, nem tão pouco pode ser uma obrigação, a amizade é, mais que a mais bela das artes, um território de felicidade que - na sua descoberta ou, para os mais desiludidos, na sua redescoberta - importa preservar a qualquer custo. Serve a lamechice acima escrita para expor ao mundo (que é o território dos que por aqui passam) o sentimento que me assolou a alma - partindo do princípio indefinido que ela existe e existindo é o âmago de nós - no final do jantar que reuniu os obreiros do Nortadas. Devo dizer que das oito personalidades reunidas no jantar de que se tem vindo a falar nos post's mais recentes, só conhecia duas (e estou a cometer a imprudência de me incluir no rol), o que quer dizer que, da minha parte, assumia um défice da ordem dos 75%. É muito, bem mais que os 6,8% do défice público, mas é também por isso que, dois dias depois do evento, ainda me aquieto de espanto pelo sabor muito distinto, muito particular, muito aconchegante, do calor imenso - quase básico de tão acolhedor mas tão supremo porque profundo na memória - que aquelas seis horas derramavam.
P.S. (só para vocês os sete):
Obrigado

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