Colocou o dedo na ferida de todas as paixões pela educação. Somos o país da Europa Comunitária com os piores indices de literiacia, conclusão do ensino superior, taxa de abandono escolar (etc.)e, sempre que há um novo Governo, anuncia-se o ensino como prioridade (ou como paixão). As medidas são sempre anunciadas com grande "espalhafato" usando a medida administrativa como resolução de todos os problemas.
A questão principal segundo VPV (que subscrevo totalmente) é que as familias em geral dão pouco valor à educação dos seus filhos porque não vêm que esta signifique uma maior probabilidade de melhor futuro. O mercado de "mão de obra sofisticada" em Portugal é escasso. Isto é, geram-se poucos empregos que utilizem as capacidade adquiridas nas Unversidades deste país e por isso vemos Licencidados nos mais diversos ramos a executar tarefas que nada aproveitam os seus conhecimentos. Não admira que haja poucos estímulos da parte das famílias a manterem os seus filhos na escola. Normalmente eles "safam-se" melhor na escola da experiência profissional (que normalmente nada lhes exige à partida) do que na Universidade.
Acontece que temos o azar de ser governados há muito tempo por quem desconfia do mercado e da livre iniciativa e entende que o mercado também se cria por decreto do Ministério da Economia.
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