Este é o título do artigo de Miguel Sousa Tavares no Público. São cinco os pontos que MST aborda, 3 são más noticias e 2 são boas. E um tem a ver com a cidade do Porto, que ele engloba nas más, e que merece ser transcrito. Diz MST que
"No Porto há dois candidatos a presidente de Câmara...Rui Rio desprezado por todas ou quase todas as forças vivas da cidade e com um mandato completamente errático, mas sustentado nos bairros sociais, nos presidentes de juntas e agremiações de bairro; e Francisco Assis um perdedor à partida, que faz campanha em Bruxelas.... Peço desculpa aos meus amigos do Porto mas a força de uma comunidade mede-se muito em momentos como este. Quando não há gente de qualidade disponível para avançar na gestão da cidade, de nada adianta o choradinho da horrível centralização, da regionalização que não se faz, dos privilégios de Lisboa, etc e tal. Na hora da verdade o Porto responde "ausente"- como se está a ver também com a construção, já iniciada, dos célebres molhes da foz".
Sou obrigado a concordar, em parte, com MST. A cidade do Porto conquistou, por direito próprio e pela acção das suas gentes, prestígio e respeito. Muitas das vezes na luta contra o centralismo da capital. Muitas das vezes em defesa de uma região e de ideais. Sente-se hoje, por parte das referidas elites, essa ausência de que fala MST, mais por comodismo que pela sua inexistência.
Falta sem dúvida uma ideia do que pode e deve ser o Porto enquanto cidade.
Falta sem dúvida que as pessoas colaborem e influenciem os destinos quer da cidade quer do país.
Se não quem decide são os outros. E a culpa depois é sempre dos outros.
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