José Ribeiro e Castro. Claramente. Chegou com um lote de ideias e saíu vencedor. Entrou sem tropas; tinha 2 generais, não tinha capitães e muito menos soldados. Saiu presidente do partido apenas e só porque apresentou mais e melhores ideias do que o seu adversário. Tem durante o congresso 2 excelentes discursos. Parece que apanhou algumas pessoas desprevenidas. O primeiro muito ideológico o segundo mais ao ataque e desmontando o discurso de Telmo. Quando do sorteio lhe coube terminar as intervenções, José Mexia disse que JRC estava com a estrelinha de campeão. Confirmou-se.
Maria José Nogueira Pinto. Basta ver como é aplaudida mal o seu nome é pronunciado. Desde o congresso de Braga que tem vindo a acumular capital politico. Perdeu umas eleições mas não deixou de colaborar com Paulo Portas,o seu vencedor. Espera-se que sirva de exemplo para os derrotados de hoje.
António Lobo Xavier. O partido respeita-o. Bastou ver as reacções dos congressistas quando ele manifestou o seu apoio a Ribeiro Castro. Os telmistas baixaram olhos. Os que estavam com JRC rejubilaram. Confesso ter dito ao meu amigo Mexia: Já ganhamos.
Luis Nobre Guedes. Semeia ódios e atrai amizades. Mas o certo é que foi ouvido sempre com atenção. Apesar do seu longo e monocórdico discurso. Mas tinha um objectivo claro: permitir que os congressistas acompanhassem o seu raciocínio, dar tempo a que o coração e a cabeça ficassem em sintonia (puxou ao sentimentalismo e ao pragamatismo em simultaneo) para que pudesse indicar o seu apoio a JRC. Não está em nenhum orgão saido de congresso. O próprio afirmou que iria iniciar um caminho solitário. Até quando só o próprio sabe, porque não faz nada sem um fim.
Martin Borges de Freitas. Foi o seu homem no terreno. Ou um dos, pois a massa humana foi crescendo com o passar do tempo. Claro que o trabalho de campo já vinha de trás. Não sejamos ingénuos. Vai ser o secretário geral o que representa muita responsabilidade para colocar a máquina a trabalhar.
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