Um amigo perguntava-me hoje porque é que a 15 dias do congresso do CDS não havia ninguém a assumir-se quanto mais uma disputa democratica entre 2 ou 3 candidatos.
Tentei explicar-lhe que neste partido não é costume haver tanto debate entre candidatos, que haveria isso sim debates entre as moções apresentadas.
Perguntou-me ainda se não seria normal os militantes saberem em quem votar e se os delegados iam ás escuras para o congresso? Se o cozinhado era de tal modo que os militantes apenas serviriam para bater palmas?
Expliquei que não era bem assim, pelo contrário, pois os delegados votariam nas moções e depois nos candidatos, o que significava que teriam voto na "matéria", até dois votos. O que não era prática era haver eleições nas estruturas com listas afectas a moções ou a candidatos.
Pois, dizia o meu interlocutor, como é que se faria isso num partido do qual se diz, ter um candidato que diz não o ser - Telmo Correia- um promotor de uma moção que diz que não é candidato mas que se desdobra em noticias - José Ribeiro e Castro - e estruturas em peso a mostrarem musculo mas nada mais do que isso? E meio a brincar meio a sério, promotores de moções sem candidatos nem músculo?
Esta última era claramente para mim. Mas não acusei o toque.
Desliguei o telefone pensativo. Resolvi dormir e esperar que no dia seguinte as noticias fossem outras.
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