Debate Santana versus Sócrates. Morno, superficial, formal, sem espontaneidade, sem arrojo...sem alma! Era uma excelente oportunidade para criar algum ensejo e vigor a uma campanha pautada pelo falta de esperança e desmobilização.
Santana esteve bem, Sócrates não esteve mal. Santana dominou os assuntos económicos, Sócrates apostou nos sociais. Santana foi mais emotivo, Sócrates mais performativo. Santana mais espontâneo, Sócrates com a lição bem decorada. Santana mais genuíno, Sócrates mais irónico. Vitória? Nem sim, nem não, nim...!
Porventura Santana esteve melhor, porventura. Só que necessitava ganhar...esmagar. Para o debate ser o ponto de inflexão da sua campanha eleitoral. Mas não o logrou alcançar.
Sócrates desconcerta e assusta. Quando inquirido sobre como pretendia sustentar a nível orçamental a bandeira do "limiar da probreza do Eurostat" não respondeu...mas fez as contas...?!
Na co-incineração não justificou a sua posição.
Santana esteve melhor na reforma da administração central, enquanto Sócrates apresenta a proposta do "saem 2 entra 1". Puramente populista.
Correu demagogia com as promessas de criação de emprego e formação.
Sócrates melhor na questão da criação de uma aposta nacional: tecnologia.
Todavia, muitos foram os temas que ficaram por ventilar. Sobretudo uma abordagem concreta acerca da reforma da Administração Pública, Saúde e Justiça.
No final, Sócrates decorou bem, Santana convenceu, mas não inflamou. O seu "sonho" não criou esperança...!
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