quinta-feira, janeiro 20, 2005

Nuno Cardoso tem razão

Nuno Cardoso tem razão quando fala de coincidências. Porque as há. Senão reparem:
- As iniciais de Nuno Cardoso, NC, podem querer dizer também Não Cometi (nenhuma ilegalidade);
- Nuno, o nome do engenheiro, pode querer dizer Nem Um Número Omiti (no negócio com o FC Porto)
- As investigações da PJ saem à luz do dia muito pouco tempo depois da chegada das sondas à lua Titan, numa tentativa óbvia de apagar a vitória da Agência Espacial Europeia e da NASA;
- As investigações foram conhecidas no dia 18 de de Janeiro de 2005, exactamente o um ano depois do dia 18 de Janeiro de 2004 e dez anos depois do dia 18 de Janeiro de 1995;
- O dia 18 de Janeiro de 2005 calha exactamente um dia depois do dia 17 de Janeiro e um dia antes do dia 19 do mesmo mês;
- O dia 18 de Janeiro não calhou numa sexta-feira 13, mas podia muito bem ter calhado;
- As investigações são conhecidas pouco antes das legislativas, quando era suposto serem conhecidas antes das autárquicas, isto é passaram de Junho para Janeiro, quando era suposto serem perto de Outubro e não perto de Fevereiro;
- É estranho as investigações não terem sido conhecidas antes das próximas presidenciais ou antes do próximo referendo sobre a Constituição Europeia, ou antes das próximas europeias, ou antes das próximas férias judiciais, ou antes das próximas eleições dos corpos directivos dos Passarinhos da Ribeira;
- O problema surge 18 dias depois da entrada da China nos mercados europeus, exercendo uma pressão adicianal sobre os sectores dos têxteis e do calçado portugueses;
- Cardoso é chamado a depor num ano em que o Natal calha a 25 de Dezembro, e ainda por cima num domingo, o que não sucede todos os anos;
- Cardoso é chamado à PJ numa altura em que Rui Rio tem muito menos cabelo que no início do mandato e o ministro da Justiça, José Pedro Aguiar Branco, continua a ser filho do presidente da Fundação Eugénio de Almeida e a ter cinco dedos em cada uma das mãos (ficando por se saber se tem o mesmo número nos pés, dado não existirem provas documentais sobre o assunto);
E por aí adiante, numa prova clara da enorme cabala que envolveu o infeliz engenheiro.

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