quinta-feira, janeiro 13, 2005

Cuidado com os tremores de terra no Porto

Não é difícil elencar razões para se provar que o povo português é dos mais distraídos que há por aí, dos que menos percebe o que se passa à sua volta e dos que só percebe as coisas se lhe enfiarem as razões pelos olhos dentro. Mas, verdade seja dita, a Comunicação Social ajuda pouco, dado que em muitos casos está distraída, não percebe nada e só percebe quando é tarde demais. Não é que tenha grande coisa contra a Comunicação Social (o que está bem visível pelo facto de já ter escrito duas vezes aquelas palavras com letra grande) - mas a verdade é que também não tenho muita coisa a favor. Serve o presente prólogo para contar mais uma peripécia a que assisti: hoje, os responsáveis da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) do Porto apresentaram em conferência de Imprensa (lá está) o plano de actividades para 2005. Finda a apresentação, os jornalistas (engraçado, desta vez não usei maiúscula) tiveram oportunidade para colocar questões. Não é que o escriba da Agência Lusa (governamental) lhes perguntou se as recuperações que a SRU vai levar avante incorporam novas tecnologias contra os tremores de terra? Valha-nos Deus, o que as modas e as mediatizações provocam àqueles rapazes.

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