Estou um pouco confuso com esta questão da pressão sobre o Prof. Marcelo. Aparentemente ele foi pressionado pelas declarações do Ministro, ou será que foi pelo Presidente da Média Capital que lhe terá sugerido uma alteração ao formato ou ainda terá sido pressionado pelo PM.
Independentemente de quem o pressionou e da forma como foi pressionado é talvez o único facto sobre o qual não há versões em toda esta história é que o Prof. Marcelo dcidiu sair. A tal pressão não resultava de forma directa na sua saída mas antes carecia da sua decisão. Não deixa de ser uma pressão mas muito diferente da versão do "acto de censura".
Esta pressão é algo com que temos de viver todos nós todos os dias. Posso concordar que é muito mau que o Governo embarque nestas pressões (a terem existido) e também sou daqueles que acha que o Ministro Gomes da Silva fez declarações que no mínimo espantam vindo de um governante (se as mesmas tivesse sido feitas por outro comentador nada se teria passado).
Mas, voltando ao tema, esta pressão (seja qual das versões que ouvimos) não foi censura. A esquerda gosta muito desta vitimização mas temos de concordar que esses tempos estão longe. Nesses tempos a pressão era eficaz e directa e resultaria no afastamento da pessoa independentemente da sua vontade.
Neste caso o Prof. Marcelo terá sido pressionado e, de forma muito elaborada e inteligente, arranjou a melhor forma de pressionar o PM e o Governo. Saíu em silêncio e nada vai dizer enquanto a pressão que está a exercer se mantiver.
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