Em primeiro lugar, estou de volta e, confesso, com muitas saudades de escrever os meus desvaneios.
Em relação ao EURO 2004 e ao jogo inaugural, apenas umas palavras, visto que já algum tempo passou e muito - e na maior parte dos casos, correctamente - se criticou.
Começo por relembrar um post que aqui escrevi, no dia 18 de Maio de 2004, com o título «Evolução na nossa Selecção: Adeus Madail!». Este "velho fado lusitano", do andar anos e anos a ganhar experiência para ganhar, e o resultado é ser sempre o mesmo, tem que ser ultrapassado. Mas para ultrapassar este problema, primeiro, temos de começar pelos dirigentes e pela organização.
Gilberto Madaíl personifica tudo o que há de pior no futebol português, e temos como exemplo os acontecimentos do último Mundial. Na Federação falta credibilidade, um braço forte, uma voz que se imponha pelo respeito e admiração de quem a houve, uma organização sólida que não abane perante as adversidades.
Nos dias que antecedeu o Mundial, se Madaíl fosse realmente um Presidente admitia o que se passou em volta do Scolari e do seu suposto contrato com o Benfica?! O que nós vimos foi o Scolari a por um ponto final neste mais um «caso» em que envolvia o selecionador da Federação Portuguesa de Futebol. Que fez Madaíl?
Sobre o jogo, acho que toda a gente viu que Scolari errou ao deixar de fora Ricardo Carvalho, Deco e eventualmente até Cristiano Ronaldo. Sobre os que deveriam ficar de fora, Fernando Couto já não tem ritmo nem estaleca para este tipo de competições; a arte de Simão Sabrosa não chega para um EURO organizado em Portugal; Rui Costa passeia o seu nome pelo campo, mas a sua falta de motivação é simplesmente aberrante.
Mas a verdade é que a Selecção nacional anda a arrastar-se à dois anos - não me lembro de um grande jogo neste tempo - e se Scolari não conseguiu enverter esta situação em dois anos dificilmente o fará em pleno Europeu!
Enfim, ver para crer...
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