É com alguma tristeza que escrevo este texto, mas o desaparecimento da NTV merece a minha mágoa...
Foi anunciado ontem, aliás só faltava saber mesmo o dia, o fim da NTV e o nascimento da RTPN, para a próxima segunda-feira.
Para já, contra a RTPN só tenho uma coisa, tem uma imagem encarnada - cor que não gosto mesmo nada -, o que eu acho que é de péssimo gosto. É uma cor que eu sinceramente não gosto. É agressiva em demasia, é a cor do Benfica, é a cor do PCP e do BE. Pronto, não gosto.
Quanto à gelha, parece-me bem. A informação vai ocupar mais de metade da emissão; os melhores programas da NTV vão continuar (Diogo, espero ver-te mais vezes no N AMADORES, como um digníssimo representante do NORTADAS!!); foi prometido dar tempo de antena ao nosso país através das sua diferentes regiões; vamos poder ver debates (se copiarem o modelo dos debates políticos da NTV também estarão no bom caminho); vai emitir um programa destinado à gastronomia e aos vinhos; reportagens; agenda cultural; etc.
Até aqui tudo bem, e se a RTP trabalhar da maneira que nos tem habituado, certamente teremos um bom canal, que irá concorrer directamente com a SIC Notícias.
Agora, a minha questão não é essa. O conceito NTV tem razão de ser; a NTV tem razão de existir; a NTV é um canal com identidade; a NTV ganhou por seu próprio mérito espaço; a NTV presta um verdadeiro serviço público de televisão; a NTV tem sido a verdadeira escola de recrutamento de quadros para a RTP (Merche Romero, Marta Pinto Leite, Pedro Teichgraeber, Bernardo Santos, ...); a NTV não subiu mais porque desde à cerca de um ano, quando foi decidido que o seu modelo teria de mudar, foi relegada para segundo plano pela RTP até que fosse decidido o seu novo formato.
Portanto, a RTP está de parabens pelo seu novo canal, mas errou ao não ter vendido à cerca de um ano a NTV. E houve quem a quisesse comprar... e ficava em muito boas mãos... e tinha sido prestado um grande serviço público ao Norte de Portugal.
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