Vejo neste momento as imagens da manifestação em Madrid. Participei em vários actos de solidariedade com as vitimas do terrorismo. Protesto contra todas as formas de actos bárbaros contra vítimas inocentes. Sinto muita honra na presença do Primeiro Ministro e da Ministra dos Negócios Estrangeiros na manifestação contra o terrorismo.
O terrorismo joga com o medo e é a principal ameaça à paz nos dias de hoje. Tem de se actuar sobre as suas causas. Não se pode fazer distinção entre as causas e origens destes hediondos movimentos terroristas.
Não diferencio a ETA e a Al-Qaeda. Ambas têm de merecer a mesma repulsa. Ao contrário de outros não sinto que se deva hierarquizar o terrorismo de acordo com o movimento que o pratica. Todos têm ódio à democracia, à lei, à diferença e à liberdade. Infelizmente podem também estar globalizados.
A resposta dos poderes políticos tem de ser enérgica, concertada e firme. Os meios de financiamento destes grupos têm de ser extintos. As atitudes preventivas por parte dos vários Estados e de organizações internacionais, como a ONU, devem passar por um entendimento de acordo com o qual se está perante um novo tipo de guerra. Os sistemas de informação vão ter de funcionar com meios inovadores.
Hoje em dia para defender a democracia é bem possível que se tenha de determinar certas limitações excepcionais a algumas liberdades, como desde logo a de circulação. Para realidades diferentes temos de defender medidas diferentes.
Claro que perante isto os Barnabés e os Blocos deste mundo falam de "perigos securitários" e de "atitudes fascizantes". Não é nada disso. É apenas a vontade de combater os inimigos da sociedade actual e dizer basta.
PS - Este é um bom tema de debate espero que os escribas sérios da blogosfera nele participem.
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