No jornal de Segunda-Feira li uma declaração do líder do PS de acordo com a qual o seu partido "respeita, admira e gosta muito" de Mário Soares. Está no seu direito. E até compreendo que Ferro Rodrigues se sinta na obrigação de defender este militante socialista das suas próprias declarações e das reacções que desencadearam. É humano.
Mas a nível de respeito e admiração eu prefiro o Prof. Adriano Moreira que na mesma edição do Público concede uma entrevista em que analisa de forma profunda a situação internacional. Cada frase dita está bem pensada e a descrição dos caminhos a seguir é bem lúcida e clarividente.
No texto fica claro que as primeiras declarações de Zapatero apenas se podem dever ao "entusiasmo da vitória", pois independentemente de críticas que possam ser assacadas ao Ocidente, e em especial à administração americana, não se pode esquecer que existe na sociedade Ocidental um perigo real que não pode ser esquecido. Por outro lado, e sem se referir a alguma declaração expressa, afirma que em relação a grupos terroristas internacionais que não vê "...sinal, da parte desse adversário tão mal conhecido, que seja daqueles que possa indicar, a estadistas responsáveis, uma luz para o diálogo".
A entrevista merece ser lida, mas é caso para dizer que cada um admira quem merece.
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