Criou-se um grande caso em Portugal devido à participação, ou não, de deficientes numa iniciativa do Europeu de 2004 patrocionada por uma empresa multinacional.
Para além da trapalhada de natureza formal com que o tema foi tratado, diria até que o modo totalmente desajeitado perante o princípio constitucional da não discriminação com que foi publicitado, têm de se retirar algumas conclusões. A ideia de igualdade tem de se entender de acordo com uma interpretação de tratamento de acordo com a qual se tem de tratar de forma igual o que é igual, e de forma diferente oo que é diferente.
Ora o cumprimento dessa directiva leva a que na vida das cidades se tenham de assumir alguns cuidados. Entre esses estão as rampas nos passeios, os elevadores que são alternativa a escadas intermináveis, e outras medidas verdadeiramente essencias à qualidade de vida efectiva dos deficientes na nossa sociedade. São precisamente esses temas que nos deveriam preocupar. Infelizmente perante o cenário presente a grande questão que aparece nos média é a "magna questão" dos desfiles com jogadores no Euro 2004. É a sociedade que temos.
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