No mesmo dia, dois factos mostraram a possibilidade de alguma unidade na esquerda.
O secretário geral do PCP, Carlos Carvalhas, afirmou que o PCP sozinho não é alternativa defendendo a adopção de uma política de abertura em relação ao PS.
Da parte da tarde deputados do PS e do Bloco de Esquerda juntaram-se na recolha de assinaturas para uma petição à Assembleia da República com vista à convocação de um referendo sobre a despenalização do aborto.
Estes factos podem ter pouco significado. O PCP pode querer marcar uma posição política que não deixe o BE sozinho no diálogo com o PS e, por outro lado, qualquer cidadão pode recolher assinaturas para uma petição.
Mas há afirmações e atitudes que demonstram uma posição política. Será que as mesmas apareceriam num PS liderado por outro secretário geral? Parece-me bem que não.
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