As eleições em Espanha vão ser no mês de Março. Tudo se encaminha para mais uma vitória do Partido Popular de Aznar. O Presidente do Governo de Espanha escolheu o seu sucessor e de acordo com todas as sondagens (as diferenças quanto à vantagem vão de 2% a 10%) o seu partido vai ganhar as próximas eleições.
Ao mesmo tempo, as previsões económicas até 2007 demonstram que os nossos vizinhos estarão em todos os anos com as contas públicas próximas do equilíbrio e vão ter um crescimento na ordem dos 3% do PIB. Por outro lado, o executivo apresenta um programa de políticas activas de emprego, pois o seu desemprego ainda anda na ordem dos 12%.
O objectivo essencial é o de recuperar emprego, mas também crescer acima da média da União Europeia. Sem que se possa esquecer que este ano e num clima de recessão a economia dos nossos vizinhos cresceu.
A receita que aplicaram foi simples. Contas públicas em ordem e uma verdadeira inversão no sector empresarial e industrial. Foi assim que conseguiram construir verdadeiros impérios como a Zara. É por isso que numa altura em que muito se fala do mercado ibérico, mais do que soluções do género "compromisso com Portugal", o caminho deve ser o de seguir os bons exemplos.
Carlos Moreira da Siva (Sonae) refere os casos das empresas nacionais Cin e da Renova que já conseguiram boas posições no mercado dos dois países. Para isso utilizaram soluções inovadoras. Não ficaram em casa com medo das dificuldades sentidas no país vizinho, nem se perderam com discussões estéreis sobre a forma de nos defendermos dos papões do exterior.
Espanha não ficou, e é por isso que, nas mais diferentes áreas, desde a política à economia, se vai afirmando como uma grande potência europeia.
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