terça-feira, novembro 18, 2014

Labirinto ou talvez não

O processo denominado pela PJ por "Labirinto" tem estado na berlinda.
Revolta-me sempre que a comunicação social dá por culpados aqueles que ainda não foram julgados nem condenados pelos Tribunais.
O julgamento efectuado e instigado pela comunicação social é o pior de todos. Na verdade, os processos mediáticos geram condenados para todo o sempre, pois  mesmo que em sede judicial venham a provar a sua inocência, na prática, jamais deixarão de ser considerados culpados pela opinião pública.
O cidadão comum instigado por uma comunicação social sedenta de "sangue", rapidamente, dá a sentença - são "culpados", são uns "malandros", "prisão com eles" - e, se no âmbito do processo forem absolvidos - então o diapasão é o de que a justiça não funciona e que os "ricos" safam-se sempre.
Se um dia, um qualquer desses cidadãos tiver a "sorte" de ser visado num processo crime, certamente, que dirá o contrário.
Não conheço nenhum dos visados no processo labirinto.
Não conheço o teor do processo (excepto aquilo que é veiculado pela comunicação social).
Se os mesmos tiverem prevaricado devem ser julgados e condenados, caso contrário, devem ser absolvidos e até à decisão final devem ser tratados como presumíveis inocentes que são.

Mas as seguintes passagens transmitem bem a complexidade e gravidade da coisa:

- o funcionário do SEF terá, alegadamente, recebido 2 garrafas de vinho das propriedades do arguido presidente do IRN;
- as Secretas portuguesas são vigiadas pela PJ e não se apercebem que estão a ser vigiadas.

...a bem da Nação!!!!

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