Hoje não me ocorre nada sobre felicidade feminina moderna,
mas um montão de coisas sobre irritação, técnicas de venda agressivas e abuso.
A fotografia acima reproduzida dá conta do número de chamadas que recebi ontem
desde as 12.54 às 15. 39, isto sem fazer a conta a todas as outras que se
seguiram ao longo da tarde. O número não está identificado mas pertence à Meo,
como tive ocasião de constatar pela primeira chamada que tive o desprazer de
atender. O vendedor, que usou aquela técnica de abordagem de que gosto
particularmente dada a cacofonia que induz no meu aparelho auditivo, disse: D.
Maria Faria podemos conversar? Ao que eu respondi, tá bem, mas depois
arrependi-me. Queria vender-me uma pen de internet, que não me faz falta
nenhuma. E o que esclareci cordatamente. Mas ele insistiu. Que me ia voltar a
contactar. O que fez. Sobejamente ao que se vê. Confesso que não sei que
utilidade pretende retirar um vendedor do uso de uma técnica tão agressiva. Nem
vejo como o treino de pessoal pode dar resultados tão fracos. O que sei é que
estou irritadíssima, e que nunca, mas nunca, em caso algum, vou comprar à Meo
uma pen de internet!
Como te compreendo Paula. Ontem também me assediaram várias vezes mas não atendi e esta manhã acordaram-me e eu estremunhado fiz a asneira de atender e era uma promoção qualquer a que normalmente respondo: "mandem-me isso por escrito"; do outro lado: "ai, não pode ser pois isto é uma promoção por telefone" e eu reajo "olhe minha senhora, eu não sei se a senhora é quem diz ser e se não é capaz de me dizer por escrito o que me anuncia então como é que quer que eu acredite em si?" "Ademais fico sem saber se a senhora é da PT Boa ou da PT falida." "Passe bem e se não for pedir muito então peço-lhe que não me incomode mais". Irra!
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