segunda-feira, outubro 06, 2014

Ano 1 do executivo do Rui Moreira (achegas)

Confesso a minha ignorância sobre as competências das polícias municipais mas era capaz de apostar que, entre outras atribuições, lhes cabe a regulação e fiscalização do trânsito rodoviário e pedonal na área de jurisdição municipal.

Passado um ano de gestão do novo executivo camarário da cidade do Porto, permito-me questionar certos aspectos que se relacionam com a qualidade de vida no burgo que o Rui Moreira se comprometeu em melhorar.

Sendo a nossa cidade muito antiga e tendo-se territorialmente estendido de uma forma muito anárquica ao longo de décadas, é natural que as suas vias e eixos principais já não respondam cabalmente ao desenvolvimento económico que exigiria artérias amplas a permitir um trânsito fluído. Tratam-se de condicionantes estruturais muito difíceis de alterar.

Dito isto, há regras e normas que importa estabelecer e fiscalizar para que aquelas condicionantes sejam atenuadas ou, pelo menos, não sejam agravadas. Ora, constata-se na cidade em geral, e sobretudo nos eixos principais que ligam a parte alta à parte baixa, uma total anarquia de circulação, agravada por um estacionamento caótico que rouba faixas ao trânsito, afunilando-o ainda mais.

Eu já nem falo nos riscos amarelos cujo desrespeito parece ser um desporto local ou nas placas de proibição sem efeitos práticos, mas gostava de perceber onde param as autoridades da tal polícia municipal quando tropeçamos constantemente em estacionamentos em paralelo que bloqueiam a fluidez e a viatura de dentro. Há zonas e locais em que estas situações são crónicas e todavia nada acontece ou se altera.


Será que isto não diz nada ao executivo camarário? 

Nota: a foto acima diz respeito a uma outra cidade, mas no Porto pode ser ainda pior.

1 comentário:

  1. Tentando ser construtivo, eu passaria o trânsito para o pelouro da Cultura. É aí que, até agora, se viu um novo ânimo (e ainda bem!).
    Um abraço
    JAC

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