Confesso a minha
ignorância sobre as competências das polícias municipais mas era capaz de
apostar que, entre outras atribuições, lhes cabe a regulação e fiscalização do
trânsito rodoviário e pedonal na área de jurisdição municipal.
Passado um ano de
gestão do novo executivo camarário da cidade do Porto, permito-me questionar
certos aspectos que se relacionam com a qualidade de vida no burgo que o Rui
Moreira se comprometeu em melhorar.
Sendo a nossa
cidade muito antiga e tendo-se territorialmente estendido de uma forma muito
anárquica ao longo de décadas, é natural que as suas vias e eixos principais já
não respondam cabalmente ao desenvolvimento económico que exigiria artérias
amplas a permitir um trânsito fluído. Tratam-se de condicionantes estruturais
muito difíceis de alterar.
Dito isto, há
regras e normas que importa estabelecer e fiscalizar para que aquelas
condicionantes sejam atenuadas ou, pelo menos, não sejam agravadas. Ora,
constata-se na cidade em geral, e sobretudo nos eixos principais que ligam a
parte alta à parte baixa, uma total anarquia de circulação, agravada por um
estacionamento caótico que rouba faixas ao trânsito, afunilando-o ainda mais.
Eu já nem falo nos
riscos amarelos cujo desrespeito parece ser um desporto local ou nas placas de
proibição sem efeitos práticos, mas gostava de perceber onde param as
autoridades da tal polícia municipal quando tropeçamos constantemente em
estacionamentos em paralelo que bloqueiam a fluidez e a viatura de dentro. Há
zonas e locais em que estas situações são crónicas e todavia nada acontece ou
se altera.
Será que isto não
diz nada ao executivo camarário?
Nota: a foto acima diz respeito a uma outra cidade, mas no Porto pode ser ainda pior.
Tentando ser construtivo, eu passaria o trânsito para o pelouro da Cultura. É aí que, até agora, se viu um novo ânimo (e ainda bem!).
ResponderEliminarUm abraço
JAC