sexta-feira, setembro 19, 2014

O "não"...

Confesso que fiquei desiludido com o não escocês. Por uma razão até estranha, visto que como europeísta convicto deveria apreciar a vontade de um Povo, uma Nação, de pertencer a várias solidariedades soberanas e concentricas. E aprecio.

Mas, num Mundo que está a reviver notícias de outros tempos, com guerras religiosas e ideológicas (Ucrânia), em que o descontrolo da pirâmide social faz perigar as conquistas de todo um século, confesso que me teria entusiasmado uma notícia diferente, única e revolucionária como teria sido a nova independência da Escócia.

Traria muita incerteza, certamente. Mas também traria desafios mais interessantes do que imaginar respostas para conter um destravado Putin ou para combater os iludidos de uma religiosidade mal entendida...

Imaginem por um momento que estávamos agora a ponderar as respostas a um sim; como lidar com a Escócia na Europa? E no Euro? Ou na Libra? E na City? E na defesa europeia?

A infinitude de pequenas/grandes questões que colocaria, seria certamente mais entusiasmante do que este atual e permanente enfoque no controle da dívida e da despesa... Ou o regresso da realpolitik na relação com a última potência continental europeia não democrática, a Rússia.

PS. Voltei. Em breve explicarei porquê. Abraço a toda a multidão, desiludida, dos meus fiéis leitores :)
Saudações a todos os companheiros de blogue que tem mantido a chama acesa, o Carlos em especial.

1 comentário:

  1. Meu caro, que bom regresso. se "vieres" a tempo vamos almoçar no sábado para comemorar 11 anos de postas. claro que podemos sempre fazer por skype. abraços

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