sábado, julho 19, 2014

11 anos

O Nortadas começou a dar os seus passos há 11 anos. Na altura apenas com este escriba mas logo nos primeiros dias o José Mexia entrou para o barco. Depois foram-se juntando um grupo de amiga e amigos.A Paula Faria, Bernardo Lobo Xavier, Daniel Brás Marques, Ernesto Serna, Francisco Rangel da Fonseca (Farripas), Francisco Sousa Fialho (douro), Francisco Vellozo Ferreira, João Anacoreta Correia, João Maria Porto, José Gagliardini Graça, José Marcelo Mendes Pinto, Miguel Lume, Nuno Ortigão, Raul Almeida, Rui Baptista, Rui Pedrosa de Moura, Tó Zé Barros, Ventanias. Por ordem alfabética e não por ordem de entrada.

Hoje apesar do número de escribas ser maior a produção acaba por ser intermitente, para não dizer menor.

As razões serão várias e têm merecido reflexões em variados animados almoços. Saímos com amizade reforçada, intenções bem definidas mas poucas concretizações. Parecemos a selecção portuguesa de futebol.

Mas foi um gostinho voltar atrás. 11 anos é muito tempo. Muita coisa se passou mas quase que arriscava em dizer que tudo está igual.

Encontrei posts meus em que desancava no Pacheco Pereira, actividade que ainda hoje pratico. (apesar de ser por causa dele que me iniciei nos blogues)
Encontrei posts meus em que defendi amigos de acusações falsas, actividade que ainda hoje pratico. Encontrei posts que hoje não teria escrito não por me envergonhar mas porque mudei de opinião, e outros que tendo escrito me orgulho de os ter feito pois eram e ainda são verdade.

Enfim, são onze anos em que muito mudou na minha vida. Menos uma coisa: a falta de ritmo.

Hoje já não tenho que dar biberons, mas as tarefas são igualmente imensas. Penso que a de motorista ganhou maior protagonismo.

Mas 11 anos passados, e algum alheamento da escrita, de uma coisa tenho a certeza: a motivação para colaborar num portugal melhor mantêm-se bem viva. As formas serão possivelmente diferentes. Veremos o que o tempo nos reserva, mas sei bem que não vivemos tempos para comodismos e egoísmos.

Está na hora de tocar a reunir os bons. Aqueles que apenas se movimentam por interesses colectivos e não por pequenos interesses ou intrigas. Desses têm sido os últimos tempos.

O momento é de férias e de reflexão. A rentrée será em grande. Fica a promessa.




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