quinta-feira, maio 23, 2013

Simplesmente Sampaio

Registo com interesse e curiosidade a evolução de Jorge Sampaio.
Em 1975 defendia que as eleições livres e universais eram nefastas porque o povo não estava preparado para decidir o seu futuro em liberdade; primeiro havia que consolidar o socialismo e torna-lo irreversível, depois então o povo ignorante poderia votar, em dia a decidir num futuro por concretizar.
Já no século XXI, empossou e demitiu um Primeiro-Ministro com apoio parlamentar maioritário, num calendário acidentalmente coincidente com as mudanças de liderança no PS, que viria a ser poder nas eleições por si provocadas.
Esta semana, agasta-se com a apologia da estabilidade, quando esta estabilidade significa, de novo e por coincidência, a permanência do PS fora do Governo e da maquina do Estado.
Um democrata de referência em permanente renovação na continuidade, portanto.

1 comentário:

  1. Eu também acho que os mandatos devem ir até ao fim

    Ab.

    JAC

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