Desde que escrevi OS DESAFIOS DO PORTO (I) muita coisa mudou. Rui Moreira apresentou a sua candidatura, Luís Filipe Menezes está impedido pelo Tribunal, e Manuel Pizarro tenta aparecer.
Já aqui tinha dito que a candidatura de Rui Moreira seria a melhor para a cidade independentemente dos apoios partidários que tivesse. É bom que o CDS/Porto o apoie, mas não é fundamental para ganhar. Seria bom que todo PSD o apoiasse, mas sabemos que uma parte está com ele. Também seria bom que o PS o apoiasse, mas sabemos que se vão arrepender.
Como também já referi, estas são umas eleições diferentes. Diferentes porque as exigências do eleitorado são outras, coisa que o PSD não percebeu. Não percebeu que esta é uma crise diferente das outras na violência sobre a classe média (grande parte do seu eleitorado).
Não percebeu que as pessoas estão fartas que lhes vendam ilusões (3 pontes, 1 túnel, mandarim para os miúdos, ópera para todos, etc...).
Não percebeu que o povo não perdoa a leitura caciquista que o PSD (mas não só) faz da lei da limitação de mandatos.
Mas a questão principal para o Porto não é o que os tribunais vão decidir, para vergonha do Parlamento, mas sim como é que nesta conjuntura se podem executar os programas autárquicos que os candidatos propõem.
E só há uma maneira de os executar: Respeitando o dinheiro público.
Os portuenses assim o exigirão, e quem acreditar no contrário vai ter uma surpresa.
EXACTAMENTE
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