quinta-feira, abril 12, 2012

Proposta de Doutor causará dor?

De acordo com notícia do "Público"

O novo Doutor Manuel "Monteiro defende na sua tese que o número de eleitos para a assembleia da República ou para os órgãos de poder regional ou local passe a ser variável e a depender da participação eleitoral, isto porque os números dos recenseados seriam indicativos para estabelecer os mandatos, mas depois a eleição efectiva dependeria do número de votantes e da abstenção. Por exemplo, com uma taxa de abstenção de 20 % em legislativas só seriam eleitos 80 % dos deputados, que o recenseamento estabelecia à partida".

3 comentários:

  1. Caro Zé, não percebi se achas mal ou bem?
    Embora não conheça os pormenores da tese, não me parece descabido de todo.
    Abraço.

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  2. Caro Zé: Penso que o tema é interessante. Vale a discussão.

    O AR defendeu, e portanto eu também, uma tese diferente no último congresso do CDS.

    Aos votos em branco devia corresponder deputados não eleitos na Assembleia da República. Cadeiras sem deputado. Isso obriga, por um lado a uma melhor escolha das listas e, por outro, dá um claro sentido ao voto em branco.A Democracia deve dar, no meu ponto de vista, muita importância aos que participam e não tanto aos que "ficam em casa".

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  3. Sbre a chamada abstenção

    Misturar a temível abstenção (dignidade de voto válidamente expresso, digo eu) com insondáveis razões para ausência das urnas em corrente indiferenciada e avulsa revela no minimo contabilidade viciada por interesses partidários. Porque não um campo (X) para o efeito em cada boletim de voto? Uma legítima, individual, inconfundível e intransmissível opção que só presencialmente pode ser exercida (querendo) obrigada a morrer na rua em vala comum de incertos? Quero ser crescido como os nossos deputados, que apesar de amarrados a aviltante disciplina partidária só podem abster-se estando presentes. Só o medo de afundanço das percentagens justifica tal desfaçatez.

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