Ontem, num jornal nacional surgiu uma notícia que nos deve fazer reflectir. A todos. Conta o jornal que um doente esquizofrénico matou a sua própria mãe por, supostamente, ter suspendido o tratamento com antipsicóticos. O motivo da suspensão era a falta de condições económicas para comprar a medicação (cara). A própria mãe tinha alertado o centro de saúde para a agitação em que o filho se encontrava. Pediu o seu internamento compulsivo. As suas diligências não foram atendidas.
A esquizofrenia, na sua forma mais comum, caracteriza-se por paranóia, mania da perseguição, delírios e alucinações. Os doentes sentem-se acossados e perseguidos. Frequentemente, sem medicação ouvem vozes, têm alucinações, interpretam erradamente a realidade conduzindo, eventualmente, a agressões a terceiros ou ao suicídio.
No entanto, um doente medicado e controlado consegue inserir-se na sociedade com sucesso, muitos constituindo família e com um trabalho estável.
De todas as patologias que encontrei pelo meu percurso académico, a esquizofrenia foi das que mais me tocaram. É uma doença que não sai da cabeça...
No caso concreto, e retornando à história, o referido doente foi tomar café com a mãe e pelo caminho matou-a "à pancada". Supostamente, uma vez mais e a ser verdade o que refere o jornal, por falta de condições económicas para comprar medicação.
A Política é uma actividade nobre. Tem uma repercussão enorme no dia-a-dia dos cidadãos. Os políticos devem ter em conta essa responsabilidade. Se não a tiverem não serão dignos de o ser.
gostei!
ResponderEliminarEstranho ver alguém com esse tipo de preocupações não ter melhor critério na escolha das companhias...
ResponderEliminarAM
Alucinante é também a forma como escreveu "halucinação"...!
ResponderEliminarCaro Anónimo 2:
ResponderEliminarNão tenho dúvidas que o resto do painel do Blog acolhe as preocupações expostas.
Caro JMV,
Agradeço a observação. É fruto da formação médica ser feita em inglês (hallucination). As minhas desculpas aos restantes cibernautas.
Pois...
ResponderEliminarAM