Mariano Rajoy estabeleceu como meta para 2012 um défice público
espanhol de 5,8% em vez de 4,4% (em 2011 foi de 8,5%). Tal revisão em alta foi
feita tendo em conta o significativo abrandamento económico sentido em Espanha
e na Europa. De referir, que Espanha mantém o compromisso acordado no âmbito do Pacto de Estabilidade Europeu de atingir em 2013 um défice no valor inferior a 3% do PIB.
É a decisão corajosa de alguém que, com clarividência, não
quer matar a economia. É uma decisão possível num país soberano, como Espanha
que, ao contrário de Portugal, não está sob a égide de um programa de
assistência financeira.
Mas é, igualmente, a afirmação de soberania de um Estado
europeu e consequente recusa da ingerência externa que Merkel personifica.
bem visto e escrito!
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