No princípio dos anos oitenta corria a história que André Gonçalves Pereira, então ministro dos estrangeiros do Governo de Pinto Balsemão, referindo-se ao seu vencimento terá dito que não chegava para os charutos. Tenho a certeza que Cavaco não queria dizer nada com este sentido, embora na forma ambas as declarações se pareçam muito.
Desde logo, Cavaco ao que se sabe não fuma charutos nem se referiu uma despesa sumptuária em concreto. O Presidente terá querido dizer, se formos indulgentes, que também ele estava a passar as suas dificuldades, que também ele fazia sacrifícios em conjunto com o povo a que preside mas foi manifestamente infeliz nas suas declarações.
Infeliz porque, se era este o registo, quis fazer um número populista e demagógico sem ter jeito nenhum para a arte. Para a próxima já sabe.
Penso que foi o Almeida Santos que se referiu a essa dos charutos!!! Aliás, referiu.se quando era lider parlamentar do PS, no Bloco Central, a propósito da lei que aprovou as subvenções vitalícias!
ResponderEliminar