sexta-feira, janeiro 27, 2012

Morreram três operários



Se ainda não há conclusões no inquérito que a EDPeste diz ter iniciado ao acidente que matou três operários das obras da barragem do vale do Tua, porque razão se apressa o presidente da Câmara de Alijó em falar em “aluímento natural”?

Se ainda não há conclusões, porque se apressa o administrador da EDP Produção em falar em “aluímento natural”?

Alguém tem dúvidas do que vão ser as ditas conclusões?

2 comentários:

  1. Convém dizer, sem que isto constitua qualquer intenção malévola na procura de defeitos e responsáveis, e com o devido respeito pelas entidades executantes e fiscalizadoras o seguinte: Estas coisas trágicas só não acontecem a quem está de fora e distante, o que não impede uma opinião que visa também com propriedade, considerar a ocorrência como lição para prevenir potenciais e semelhantes situações de risco futuras: O que pode ter acontecido foi não ter sido a máquina a ser arrastada pelo desprendimento e consequente deslizamento de pedras e rochas, mas ao contrário, tal ter acontecido não só pelo descalce provocado pelas operações a nível inferior, mas também pelos rebentamentos que influenciam negativamente os terrenos já de si instáveis. Perante a tragédia (elas acontecem quando menos se espera), o mais importante é estudar causas e corrigi-las de futuro, e menos a deriva para a descoberta tenaz de responsáveis. Às famílias enlutadas apresentar sentidos pesâmes e não negar o direito a desconsoladora reparação.

    ResponderEliminar
  2. Mais disse que tal "aluimento natural" era semelhante ao que já tinha colhido um comboio na linha do tua.
    Que o mesmo vale por dizer que já era previsível.
    Não obstante, garantiu que todas as normas de segurança estavam implementadas...
    Na última década morreram em Portugal mais de 1.600 pessoas em acidentes de trabalho.
    O que representa mais de 3 mortes por semana.
    Quantas mais serão necessárias para se começar a estudar as causas e prevenir?
    FRF

    ResponderEliminar