A discussão sobre os feriados pode não parecer muito estimulante, mas um olhar atento permite-nos constatar que estamos a assistir a um duelo entre a Igreja Católica e a malta do avental que hoje domina os destinos de portugal. Como de resto Fernando Madrinha o refere no Expresso.
Com efeito a maçonaria ganha terreno e estica os seus tentáculos como nunca. Basta olhar, ver o que se passa e esperar pelo que aí vem.
Mas voltando aos feriados temos que o governo decidiu acabar com dois religiosos, os propostos pela igreja, e dois civis. Olhando para os civis não dá para perceber como é possivel acabar com o 1º de dezembro, que "apenas" comemora a independência de Portugal. E mantemos uma coisa chamada 1º de Maio? Qual o sentido disso?
Assim como assim, para o próximo ano na minha empresa trabalharemos no dia 1 de Maio e gozaremos o prazer de dolce fare niente no dia 1 de Dezembro.
O 1.º de Maio é um feriado internacional indiscutível e que mais indiscutível se torna num momento em que os direitos dos trabalhadores regressam a padrões típicos do século XIX. Valerá a pena recordar que a grande luta pela jornada das oito horas de trabalho, conquistada em Portugal em 1917 e agora outra vez posta em causa?
ResponderEliminarJá quanto ao primeiro de Dezembro, concordo consigo. Não devia ser eliminado. Preferível teria sido eliminar o 25 de Abril que já não comemora nada.
Um mérito tem, no entanto, a eliminação do primeiro de Dezembro: pôr as pessoas a discutir o seu significado. Já quase ninguém sabia qual era.