Começo por dizer que não sei qual é a alternativa mas o certo é que Portugal chegou a um ponto em que o Estado tem de asfixiar os cidadãos e as empresas para sobreviver: não reduz efectivamente a despesa, cria uma carga fiscal suicidária e não paga as suas dívidas.
Pode ser que o Estado julgue que assim se vai restaurar mas os cidadãos e as empresas empobrecerão seguramente e deixará de haver alguém para exaurir.
Bom, resta-nos aproveitar, com pesar, a última comemoração do 1º de Dezembro, feriado que parece que vai ser extinto, e, na verdade, que sentido faz hoje falar em restauração da independência quando já não a temos? Espero que ainda venhamos a ter um dia outra Restauração, e que eu cá esteja para a ver, mas com toda a probabilidade não calhará num 1º de Dezembro.
E o que acontecerá à Rua da Restauração?
ResponderEliminarEu, pelo meu lado, já me habituei a trabalhar nos feriados.
Mas, como dizes, é mais difícil a habituação à carga fiscal insuportável, e a este Estado relapso nos pagamentos das suas dívidas.
Só vejo os impostos a subir, e o resto continua tudo na mesma...
Um abraço
JAC
Esta história de cortar feriados parece-me uma grande treta.
ResponderEliminarDe há muito que se diz por aí que os temos em demasia, comparativamente com os nossos parceiros da UE, em particular com a Alemanha, coisa que todos emprenham pelo ouvido sem minimamente se darem ao cuidado de olhar para uma simples agenda.
É certo que com o vintecincobarraquatro podemos ter ultrapassado a Alemanha, mas esta logo recuperou a sua anterior posição com a introdução de um novo feriado a 3/out e que agora comemora a sua recente reunificação.
Quanto a dias de férias, o melhor é deixar a coisa adormecida e não fazer comparações. Já temos demasiados factores de depressão.
Cortar férias e feriados não me parece ser via para ganhos de eficiência.
Bom Feriado,
FRF