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Ainda o ministro Santos baralhava contas no governo e até o seu amigo Carlos Costa, já Governador do Banco de Portugal, o caucionava afirmando que as Finanças estavam muito bem entregues. Viu-se.
Que o ex-ministro Santos tenha aceitado o convite igualmente me pareceu surpreendente, mas admiti que sua excelência aproveitasse o microfone para assumir publicamente as suas responsabilidades e para humildemente pedir desculpas pela forma danosa como geriu o erário público.
Que o dito discurso tenha afinal pretendido ser uma lição e que um dos maiores responsáveis políticos do desastre tenha tido o descaramento de nos vir agora dizer que Portugal não pode falhar o seu programa de ajustamento, quando ele próprio falhou tudo, é um sinal expressivo do nível rasteiro a que chegou a indignidade desta gente.
O curso de Pós-Graduação em Gestão de Fraude da Faculdade de Economia do Porto deve ter subido nos rankings.
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