Acabo de ler que morreu o Jorge Lima Barreto. Confesso que nos últimos anos a rotina, as urgências do dia-a-dia, me roubaram da calma exigida para ouvir a sua música.
A notícia da sua morte fez-me regressar á sua obra, fez-me reflectir sobre a forma inclemente como o quotidiano nos afasta da genialidade, dos prazeres únicos que a arte proporciona.
Lembro-me de, nos idos de 80, o ver com o Vitor Rua num concerto memorável dos Telectu e de ter ficado arrebatado e fascinado, como da primeira vez que ouvi coisas tão diferentes como Stockhausen ou Kraftwerk. Foi um momento chave da minha formação musical.
Morreu um dos grandes da música. Rejeito o portuguesa e o contemporânea por motivos óbvios.
RIP.
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