Uma das razões pelas quais fui contra o folhetim Fernando Nobre prendia-se com o facto de Nobre pretender ser presidente da Assembleia sem o merecer enquanto deputado. E tal argumento sustentado na minha visão do nobre trabalho desenvolvido pelos deputados. Ou por muitos pelo menos. Mais do que o suficiente para que Nobre não saltasse casas antes da chegada à meta.
Mas aqui chegados julgo que a reflexão que esta situação criou, motiva uma vez mais a discussão sobre qual o papel dos deputados e a sua dignificação aos olhos dos portugueses. E cabe-lhes a eles e tão só a eles. Mas ainda assim aqui fica o meu contributo com pequenas sugestões:
1 - aumentar o ordenado de forma a atrair mais e melhores
2 - acabar com os pequenos truques para aumentar o ganho no final do mês
3 - avançar para a exclusividade de actividade
4 - criar mecanismos para que ou exista o contacto com os eleitores ou mudar mesmo o modo de eleição que vai "obrigar" a que o deputado ande no terreno
5 - que acabem os discursos inflamados que apenas servem para o concurso "quem faz rir mais" e de nada servem para o bem comum. Sigam mais vezes o tom do discurso do novo ministro das finanças. verão que a coisa funciona melhor e acima de tudo os portugueses gostarão mais.
6 - dêem a conhecer o muito trabalho das comissões, como uma prática normal e não apenas para servir o partido A ou B
7 - Separem sem medo o trigo do joio.
Acredito que muitas mais possam ser acrescentadas a esta lista. Aceita-se sugestões, mas para já aqui fica o meu contributo.
Sem comentários:
Enviar um comentário