sábado, abril 02, 2011

Portugal, o que queremos que seja amanhã?


Ler Campos e Cunha no Público de hoje é rever 6 anos de Sócrates e do desvario que isto foi. Mas o que me causa mais irritação é olhar e ver uma série de gente que é responsável pelo estado das nossas contas públicas e constatar que estão todos bem na vida. Ou são gestores das PPP que criaram eles próprios criaram, ou são gestores das empresas dos sectores que tutelaram, ou são gestores de empresas estatais que dão prejuízo que chegue e não são serviço público mas sim tachos privados, ou então são presidentes de umas obscuras fundações que para nada servem a não ser para servir as mordomias partidárias. E com a cereja de um Presidente que nada diz, nada decide, nada faz. E tudo isso porque mais não é do que o pai de todo um crescendo de despesa pública. E claro que no final deste rosário temos uma justiça que tarda e que a todos interessa que assim seja. Temos uma policia sem meios, investigadores que pouco investigam e que quando o fazem são torpediados e as provas desmerecidas ou destruídas. Que país é este? Não é sequer um projecto de país. É um amontoado de capelinhas e reinados. Assim não dá. Conseguiremos dar a volta ou vamos mesmo andar para trás como o caranguejo?

2 comentários:

  1. A começar pelo próprio Campos e Cunha.
    Porque ninguém pergunta por que razão este senhor começou a receber uma pensão, de luxo e bem superior ao ordenado de ministro, antes dos 50 anos de idade?
    Diz ele que adquiriu direito a esta pensão por ter trabalhado 8 anos no Banco de Portugal.
    Mas porque será que nós, comuns mortais, só podemos adquirir direito a pensão a partir dos 65 anos e os titulares de cargos políticos começam logo a recebê-las quando mudam de emprego ao fim de 8 anos.
    Alguém sabe a fortuna que isto pesa nos nossos bolsos?
    FRF

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  2. É P´RÁMANHÃ
    O PS não gere, atrapalha e transfere, querendo obrigar o PSD a digerir. NÃO HÁ SOLUÇÃO PARA O PAÍS COM UM PS CATASTRÓFICO A GOVERNAR E QUE PASSARÁ A CICLONE ATERRADOR NA OPOSIÇÃO, Sendo certo que a inversão destes factores não corrigirá substancialmente o espírito manjedoura instalado para mamar á vez. A desgastada, insistente e falida fórmula que nos tem impingido, só com um forte abanão no sistema terá emenda, através de uma alteração constitucional de emergência máxima que recoloque todos os peões em novo tabuleiro, que este está feito em cacos, com duas centenas e meia de deputados sujeitos a aviltante disciplina partidária, não ousaram ou não lhes interessou racionalizar e assumir durante trinta anos. Os partidos políticos são importantes em democracia mas não podemos deixar que a subvertam. A escolha dos deputados não pode continuar entregue ao voraz apetite de caserna dos directórios partidários. É imprescíndivel que se exija uma lei eleitoral que retire a exclusividade de participação política ao banquete seboso dos acantonamentos partidários.

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