... Foi o tempo necessário para o Senhor Presidente confirmar o que todos já sabíamos, praticamente desde que o Senhor Primeiro Ministro decidiu que não precisava de informar os demais partidos políticos, o Parlamento e o próprio Presidente de que tinha negociado um novo PEC com novas medidas restritivas e austeras com os seus colegas europeus.
Pelo meio ficamos a saber que não era conveniente tentarmos apurar com rigor quanto é que é o total da dívida pública que teremos de pagar, se quisermos ser sérios. Aparentemente, não é conveniente nem para "os mercados", esse papão neo-liberal que anda empenhado em nos fazer pagar os erros passados, nem para as "instâncias europeias", esse camarada que nos pode safar do "FMI", com a pequena condição de não assumirmos que os andamos a enganar há anos e, portanto, de não lhes dizermos o que eles já sabem: a dívida é muito maior do que andamos para aí a dizer a nós próprios!
Sinceramente, esta classe política que temos permitido que nos governe não merece a mínima consideração.
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