A campanha presidencial arrasta-se penosamente. Parece que nunca mais chega ao fim. Não tenho nada contra as campanhas eleitorais que até poderiam ser, num mundo ideal, úteis e pedagógicas. O que se passa é muito simples: a campanha que por aí vai é paupérrima e nada de realmente importante virá deste conjunto patusco de senhores que se propuseram concorrer à presidência da república.
Ainda bem que tudo acaba já daqui a uns dias, pois se a coisa demorasse muito mais Alegre (que desilusão) corria o risco conseguir um feito notável a que há décadas resisto: fazer-me gostar de Cavaco.
Claro que irei, com convicção, votar em Cavaco. Não por causa da sua personalidade ou das suas ideias, muito menos pela forma como desempenhou o cargo no anterior mandato, mas simplesmente porque alguém tem de ser eleito. E a ter de escolher um, então que seja o menos mau de todos. Com Cavaco, cumpre-se o famoso slogan importado do Brasil: pior do que está não fica. O mesmo claramente não se pode dizer de qualquer um dos restantes.
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