sábado, setembro 04, 2010

Selecção nacional

Não vi o jogo contra o Chipre. Fiquei triste com o resultado. Mas há males que vêm por bem, e pode ser que sirva para se perceber que o nosso futebol está podre. No mesmo dia dissemos adeus ao europeu sub 21 e empatamos com uma equipa de terceira categoria. Não há piloto automático que salve estado e podridão.

A culpa não é só da Federação, é também da Liga ou seja de toda a estrutura que comanda o futebol nacional. E já não chegavam estas estruturas organizativas, o último actor desta palhaçada chamasse Laurentino Dias, bem demonstrativo da trapalhada em que estamos enredados.

Mas claro que adormecidos como andamos todos, também aqui vamos ficar a ver a destruição lenta e vagarosa em que vamos cair. Lá se vai mais um anel.

2 comentários:

  1. Quando é que Laurentino Dias virá explicar como é que um controlo anti-doping tão determinante foi marcado para o dia 16 de Maio e depois - até em razão dos ditos "atropelos" e impedimentos criados por Queiroz, segundo se diz, e susceptíveis das maiores suspeições - não surgiu mais nenhum outro controlo, em data mais próxima do início do Mundial?
    É que não se descortina o interesse prático desse controlo a um mês do Mundial, sem que depois não houvesse novo empenho em aferir resultados no final do estágio de preparação.
    Há por aí muito laxismo e muita omissão em todo esse processo. E não ata a bota com a perdigota.
    Pelo menos com o "calçado" do Secretário de Estado.
    Fizeram um teste a um mês do Mundial e nunca mais pensaram na boa imagem da selecção?!

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  2. Não percebo estes comentários sobre a selecção nacional. Depois de uma muito difícil ida ao campeonato da África do Sul e a uma prestação miserável em terras africanas, qualquer resultado (com quem quer que seja) que não seja uma derrota é positivo. Como dizia há tempos um iluminado no Diário Económico (provando-o com estatísticas), esta mediocridade é o ambiente tradicional da selecção nacional. Só os portugueses é que acham que não - não tendo nada em que sustentar essa opinião. Ernesto

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