quinta-feira, setembro 30, 2010

O centrão

O que mais me assusta é o poder dos estabelecidos, dos que vivem à custa da "mama" do estado, dos negócios com o estado, das mordomias do estado, do adormecimento do estado. E esses inevitavelmente são aqueles que ou passaram pelos governos ou estão muito próximos dos que por lá passaram.

Essa malta viscosa alimenta-se vorazmente e não quer que lhe mexam no negócio. Essa malta é presidente ou assessor de um obscuro instituto criado para albergar os desempregados da politica. Essa malta viscosa viaja de avião entre lisboa e porto e manda o motorista pela A1 para o apanhar no aeroporto e de regresso faz o mesmo. (ferreira fernandes hoje do DN).

Essa malta viscosa gosta de ostentar títulos e honrarias balofas, de distribuir comendas e receber salamaleques dos seus correlegionários.

Essa malta viscosa não que crises politicas pois pode correr mal para os seus lados. Essa malta viscosa faz parte do polvo e auto-alimenta-se. E esse polvo nasceu em meados dos anos 80 e continua a engordar.

Essa malta viscosa insulta-se em público e confraterniza em privado, fortalecendo os laços através de casamento dos seus filhos.

Essa malta viscosa é perigosa.

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